segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A nossa exigência perante o amor #2


Já queria ter escrito este post na semana passada, até porque julgo que o comentário deixado pela Maria da Felicidade é digno de comentar. Comentar o que existe para comentar, que não é pouco e precisa de alguma inspiração.

A Maria da Felicidade é autora deste blogue aqui. Um blogue cativante, tanto pela pessoa que ela é, tanto pela mensagem em si, como pela mensagem de amor e dos stencils que aqui está adjacente.

Maria da Felicidade: todos “queremos ser excecionalmente felizes” o problema está na dificuldade em o conseguirmos.

Na verdade, Maria da Felicidade, as divagações que aqui escrevo, não são mais do que isso: divagações. Quem lê este blogue já se apercebeu que não tenho coerência nos temas que abordo, aliás, ao reler alguns post´s consigo adivinhar o meu astral do dia em que o escrevi. E este blogue é isso mesmo. Uma oportunidade para falar de tanta coisa que me ocorre diariamente. Acaba por ser um despejar e nada mais que isso. Não tenho pretensões que o leiam. Julgo até que deverei ter duas ou três seguidoras, e nada mais do que isso. A ideia deste blogue, como já aqui referi, foi empolgada por uma amiga insistente e a ela agradeço esse incentivo porque houve dias em que o que escrevi acabou por ser uma terapia.

A chegada às 1000 visitas acabou por ser uma agradável surpresa, assim como as “visitas” regulares que recebo de países como o Brasil, a Alemanha e a França.

Desculpem-me todos aqueles que poderão achar ofensiva algumas formas de pensar que aqui exponho. Como socióloga, não consigo desligar de mim esta forma de olhar para os fenómenos que me rodeiam, principalmente no que às relações humanas diz respeito. E como fenómenos que são, dizem respeito a uma sociedade toda e não a ninguém particular. Muito pelo contrário, acredito que haverá n casos específicos e que fogem à regra. Nem toda a gente é “farinha do mesmo saco”, nem toda a gente fica no mundo do descartável. Acredito que existam pessoas com sentimentos nobres e a quem a palavra amor é vivida e sentida de forma pura e verdadeira e não interesseira e… descartável.

Assim como o que referi acerca da oportunidade que nós devemos dar ao amor. É verdade, e respondendo ao teu comentário Maria da Felicidade, por vezes as desilusões são tantas que acabamos por nunca nos entregar de corpo e alma. Porque já sofremos demasiadas vezes. Porque acreditamos inconscientemente na outra pessoa outras tantas vezes. E porque nos desiludimos outras tantas. E não há coração que resista. Mas encontrar um amor, pode ser uma luta infinita. E que infelizmente poucos se conseguirão dar como vencedores.

Não falo por experiência própria, Maria da Felicidade. Penso até que aos olhos de muita gente terei tudo para… ser feliz. A dificuldade e a proeza está em consegui-lo com aquilo que temos. Fui precoce e sortuda no amor. Encontrei-o com 17 anos e não duvido que será para sempre. Porque ambos damos oportunidade ao amor. Dou oportunidade de continuar a acreditar e lutar por tudo aquilo em que acreditei com 17 anos e com 22 anos quando casei.

Respondi? Comentei? Penso que não. Uma vez mais… este post não foi mais que uma divagação… e um desabafo.

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