quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Pessoas descartáveis

Decidi iniciar este blog, (sim porque insistiram comigo!) com uma partilha que fiz há dias no facebook, até porque hoje a inspiração é muito pouca... estou assim sei lá.... como o tempo!



Confesso que gosto de músicas românticas, lamechas e do século passado! Esta música, exemplo de lamechice, mexe especialmente comigo porque tem, de facto, uma mensagem forte.




Acredito piamente que nos tempos atuais as pessoas se tornam de tal forma insensíveis que acabamos todos por nos tornar descartáveis, e raras serão as pessoas que conseguiriam à luz das palavras desta música, despoletar ações dignas da sua mensagem de amor. Tal como a sociedade de consumo na qual vivemos, em que se compra e se deita fora num instante imediato, assim são as relações humanas. Ao menor sinal de descontentamento, ou quando a pessoa já serviu ao seu propósito, simplesmente descarta-se a outra, de modo que essa lhe cause o menor aborrecimento possível, de preferência, sem ter que dar nenhuma satisfação.

Os relacionamentos são superficiais, as relações, de conveniência. É um fenómeno social que se espalha silenciosamente: pessoas têm-se tornado absolutamente insensíveis. O outro é um ser descartável. O próximo não significa nada, não tem importância nenhuma. Mas num contrassenso é indagável que eu diga que ainda bem que algumas pessoas que surgiram na minha vida se foram assim de forma.... descartável. Porém outras deveriam receber o título de "vitalícias" ou "eternas".




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