quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Instinto maternal: será que todos o temos?


Afinal as noites (muito) mal dormidas da M. tinham uma razão: uma otite. Maldita otite!

Ser mãe tem que se lhe diga.

Como diz Eduardo Sá (como eu adoro os seus livros!!)  “O instinto maternal é tão natural como a sede. Está guardado em todos nós como se fosse um “agente secreto”… ao serviço da nossa bondade. Assim ele encontre nas experiências de vida as avenidas largas com que possa manifestar-se e crescer.”

Recordo os meus últimos dias de gravidez e a minha preocupação acerca do instinto maternal que teimava em não surgir…. até ao momento em que me tornei mãe.

Sim defendo que o instinto surge quando nasce o bébé. Assim se passou comigo. De repente, tudo aquilo que ouvimos sobre o amor, é verdade. Profunda e majestosamente verdade. A partir daquele momento tudo se transforma e passamos a dedicar a nossa vida àquele novo ser. Se associo algum acontecimento à minha entrada na idade adulta, sim. Tornei-me adulta quando a M. nasceu. Faz precisamente 2 anos que sou adulta. Nada mais que um filho nos ajuda a crescer.

Mas não, não será de todo verdade que o instinto maternal seja um requisito e um sistema automático em todas as mulheres. No entanto, se todos nascemos com a capacidade de amar, todos deveríamos ter a capacidade para sermos mães. Infelizmente muitas mulheres por este mundo fora transmite para os filhos a falta de amor que pauta as suas vidas. Não são amadas e por isso não podem ser boas mães. Por melhor pessoa que seja a mãe, mãe mal-amada, é pior mãe.

Por outro lado, acredito que se não fosse o sentimento de amor de mãe, muitas mulheres passariam uma vida inteira sem conhecer o amor: sentimento que nos faz amar outro ser de forma incondicional e de forma intemporal. Eu amo assim.
 
 

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