A fantástica vida das solteiras… ou não!

Sim… confesso que tenho inveja do fantástico mundo das solteiras! Qual é a casada que não tem? Ter uma vida socialmente preenchida, sair e conhecer melhor os amigos ( e já agora, e principalmente, os amigos GIROS), ter mais uns quantos amigos coloridos, uns flirts, não dar satisfações a ninguém, poder cometer algumas loucuras…. Oh vida boa!

Mas depois deste passeio pela lua e acordada para a realidade, a vida de solteira não será assim tão boa! A vida de solteira é boa…mas só por um período experimental e mais não! Ver o amor passar-nos ao lado, ver casalinhos super felizes a passar por nós, assistir aos casamentos dos nossos amigos sozinha, estar sempre à espera que o outro nos mande mensagens para ser o ponto alto do nosso dia, melhor ainda, estar dependente do telemóvel (como eu ADORO não estar dependente do telemóvel!) e de um simples convite para tomar café, chegar a casa e… encontrá-la vazia…. NÂO! A vida de solteira é uma treta! Desculpem-me! Agora se as casadas como eu têm saudades do tempo de solteira? Claro que sim! E quem diz o contrário ou está casada há meia dúzia de dias ou mente com todos os dentes que tem!

Em compensação à vida boa de solteira, temos um tesouro demasiado precioso ao nosso lado…. O amor da nossa vida! (Sim… é dedicado a ti, R).

Pois é, as noites agarradinhos no sofá a ver um bom filme, as saídas só nossas, a tranquilidade deste amor, da amizade, do “estás sempre quando preciso”, aconchegar-me nos teus braços nos dias “não”, dos nossos momentos de pura infantilidade… sim, de facto a vida de solteira para mim foi demasiado curta…. Mas o suficiente. Sim podem-me chamar antiquada ou demasiado precoce…. Mas para que tudo o resto da minha vida funcione, necessito da calma e estabilidade deste amor e não voltar à incerteza, ao reboliço, ao drama e bater em portas erradas.

Desculpem-me todas as solteiras (por opção ou obrigação), mas todas nós queremos alguém ao nosso lado, um amor, que nos traga estabilidade e tranquilidade. É uma necessidade do ser humano. Acredito que todos o encontram um dia (mas nem todos o saberão estimar), mais tarde ou mais cedo, bate à porta.