sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Pequenos desabafos# 4

Se quiseres saber o que sinto, mesmo apesar de todo o meu silêncio, é importante que saibas que ontem, hoje e amanhã, fui, sou e serei eternamente feliz a teu lado...
 
E mesmo quando questionarmos tudo - porque iremos questionar - não conseguirei nunca questionar a importância que tens para mim: és a melhor coisa que me aconteceu. És a sorte que que me bateu à porta.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Cartas de amor Vs Facebook


Parece que o tempo das cartas de amor ficou já num passado muito longínquo. O tempo em que se vibrava com a espera, com o difícil e a ansiedade da resposta. Atualmente, quem dita as regras de qualquer enamorado é o facebook.
 
O comentar ou não uma foto, o like que se colocou ou não. Estes simples mecanismos virtuo-sociais (é um novo conceito meu!) podem ditar o futuro de uma relação. Quantas traições não se descobriram já? Quantos pensamentos são colocados com vista a atingir determinada pessoa? Há tempos ouvia esta seguinte conversa “ coloquei uma nova foto de perfil e ele nem um like colocou, só pode ser sinal que não quer nada comigo”. E não, não eram adolescentes.
 
Depois há todo o ritual de quem adiciona quem. "Se me adicionou é porque tem interesse em mais alguma coisa". Este raciocínio é depois empolado, como não podia deixar de ser, pelo que se publica por essa altura. Segue-se o frenesim das mensagens privadas, em que de dez em dez minutos se vai ver se a pessoa já leu o que lhe foi enviado.
 
Depois há também a fatal triagem: "Epá, andei a cuscar-lhe o Facebook e adorei. Tem gostos requintados e parece ter uma vida fabulosa! Farta-se de viajar e tem um ar tão feliz!” ou do género “ Só coloca likes em fotos de mulheres. Deve ser do género que vai com todas. Esquece, nem lhe vou dar resposta". E pronto, desfaz-se qualquer tipo de amizade ou possibilidade de algo mais porque o Facebook assim o ditou.
 
Não acredito que haja alguém totalmente seguro quando o tema é o coração. Face ao amor acabamos por ser sempre imaturos e o facebook faz sobressair de nós, esta nossa face. A segurança de um ecrã faz-nos libertar todos os nossos desejos, receios e toda a fase do enamoramento vivido em décadas passadas desaparece e dita aqui a época do descartável, onde uma vez mais, o facebook contribui.
 
Onde ficam no meio disto os encontros em que tudo era uma descoberta? Onde fica a deliciosa incerteza que tanta cor dá ao percurso de duas pessoas que cruzam os olhares e têm vontade de mais? Onde ficam as cartas de amor e os demorados telefonemas em que se contava até três para desligar?


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Mais uma semana


Mais uma semana que terminou. Mais uma semana cheia de momentos difíceis, de obstáculos, de complicações e silêncios. Mas também uma semana cheia de momentos bons. De abraços. De sorrisos. De acordar com a boneca mais linda do mundo. De noites em claro e de noite bem dormidas. Há dias, num serão de um desses dias difíceis, falámos do quanto o ano de 2012 tem sido difícil para nós. É verdade. Mas também é verdade que nos temos aos três para que tudo isso se torne mais fácil. E temos acima de tudo a M..

E isso é a maior bênção que uma pessoa pode ter.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Falando em músicas depressivas e melancólicas

É só um exemplo (e bem antigo). Hoje a lista é extensa.

As mulheres e os dilemas

Não há mulher que não tenha o seu dilema ou a sua crise existencial. Quero mesmo acreditar que não há e que não serei a única.
 
Não só por serem os dias que fantasticamente apelidamos de TPM. Dias em que as malditas hormonas femininas nos deixam deprimidas e irritadiças sem motivo aparente ou que nos deixam com vontade de desatar a chorar por motivo nenhum.

Esperneamos, pedimos atenção, exageramos, choramos, o que for preciso para minorar aquilo ao que sucumbimos enquanto premimos o play numa qualquer música depressiva (começa a ser um padrão ouvir determinadas músicas em certos dias do mês).
 
Mas para além deste sintoma (que não pode ser o culpado de tudo) é inegável que nas alturas de dilemas e crises existenciais revivemos demasiados momentos passados que nos magoaram, entristecemos com o inatingível e sonhamos com o nosso protótipo de felicidade (se isso existirá).
 
Não vou dizer nada e fingir que está tudo bem até isto passar. Apenas quero estar sozinha. Ficar com os meus pensamentos. Reviver aquilo que me magoa. Afastar de seguida essa ideia. Pensar no jantar, nas coisas a fazer, nos assuntos a tratar, nos problemas a resolver. Não conseguir evitar de demonstrar o que sinto. Acabar por nunca falar. Pensar que não  deveria ter dito x ou y. Pensar que não deveria ter feito x. Aperceber da quão ridícula consigo ser por vezes. Sentir o coração apertado.
 
 
Todas temos os nossos dias, as nossas neuras, as nossas birras, mas no fim do dia a única coisa que precisamos e nos alenta é de ter um motivo para chegar a casa mais depressa.



 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Já que falamos em idade, toca a falar da adolescência!

Já que falamos em idade… lembro-me que quando era adolescente (e não existiam nem telemóveis nem facebook)...
 
...ficava triste (para morrer mesmo!) quando chegava o fim-de-semana ou as férias porque significava vários dias sem ver o tal rapaz da minha escola porque quem detinha uma pseudo-paixão – o DRAMA, A TRAGÉDIA!
 
...ficava doida quando recebia algum olhar, comentário ou um simples sorriso do rapaz em questão (“Ai ele hoje sorriu para mim. Ele tocou-me no braço. Ele a seguir ao Olá perguntou se estava tudo bem. Ele nunca pergunta se está tudo bem à outra fulana e a mim perguntou. Isto significa que se importa. Melhor: significa que me ama. Vamos ter bebés tão lindos” – sim a mente facilmente caminhava a passos largos para os contos de fadas);
 
...tentava convencer as minhas amigas a irem para o café ou para a parte do pátio onde eu sabia que ele estava;
 
… tentava convencer alguma outra amiga a dar passeios (com o pormenor do braço dado) pelo liceu só para vislumbrar o dito cujo;
 
Mas isso era só quando eu era adolescente, altura em se vivem as emoções à flor da pele de forma…. Parva! No ensino secundário a parvoíce não acalmou, tomou foi outra forma, para isso muito contribuiu a emancipação do telemóvel (e dos fantásticos toques!). Mas sobre isto, falarei mais tarde.
 
Chega de parvoíces por hoje.
 
 
 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Notamos que a idade passa por nós quando:


- vemos quase todos os nossos amigos do liceu casados e com filhos;
- vamos à discoteca e mais de 99% das pessoas presentes são mais novas;
- quando perdemos a vontade de sair à noite (o drama!);
- bebemos uns copos e acordamos no dia seguinte mais enjoados, com mais dores de cabeça e dores nas pernas do que há uns anos atrás;
-perdemos a paciência (interrogo-me se alguma vez a tive) com as adolescentes (sempre impecáveis e hiper produzidas), que bebem um golinho de cerveja e estão logo a cantar e a dançar aos saltos como se tivessem bebido todo o stock de cerveja do bar;
- sentimos dores nos ossos quando o tempo muda;
- saímos com amigos e quase todas as frases de todas as conversas começam por "lembras-te quando...?";
-encontramos uma antiga personagem do liceu (que na altura parecia ser bem mais velha que nós) e ficamos com a sensação que tem a nossa idade;
- não conseguimos dormir até mais tarde por causa da maldita dor nas costas;
- nos apercebemos que temos 30 e que os 20 anos já lá vão!
 
Porque é que rapidamente passamos da fase da adolescência, época de sonhos, ilusões, amores e paixões platónicas.... para a fase de pré-reforma com a vida?
 
 
 

Imagens em jeitos de desabafos#1




Nem mais.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Nota de redacção

Desculpem-me todos os inúmeros leitores deste blog (sonha CD, sonha), sei que esta semana foi propícia em acontecimentos que mereciam algum bitate da minha parte..., mas a maldita varicela deu que fazer!
 
Repeat: "Ser mãe tem que se lhe diga!"

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Casamento VS amor


Qualquer casamento (mesmo que assim não seja) é para toda a vida... ao contrário do amor.

Na verdade, a grande maioria dos casamentos “para toda a vida” são aqueles que resistem na ausência de afetos. Compreendo que é bem mais fácil resignarmo-nos e acomodamo-nos do que partir à luta e muitas vezes… perder. Perder tudo aquilo que nos leva a ficar acomodados a um casamento: família, filhos, casa, contas…

Mas em bom rigor, muitos casamentos perdem a sua essência porque não cultivam o seu maior bem: o amor... e todo o amor precisa de atenção, de afetos, carinhos, gestos e ... atitudes.

Mas como gerir um coração que saltita entre compromissos profissionais, uma agenda familiar, um corpo cansado, as corridas à creche, as lides domésticas, as birras das crianças, alguém da família que atormenta dia após dia, um orçamento familiar sempre a esticar e os lemúrios familiares?

Sem nos apercebermos, facilmente colocamos o nosso trabalho em primeiro plano, os filhos em segundo e as relações amorosas no fim da linha. De facto, com tanta atribulação de compromissos, facilmente nos esquecemos de cultivar os gestos que existiam no namoro, os pequenos gestos com que se cultivam as relações... e os casamentos.

Não, não é fácil gerir uma vida... e muito menos um casamento, e pelo contrário, é tão fácil acabarmos por sermos estranhos dentro da nossa própria casa... porque simplesmente dá-se um tempo ou porque algo surge para fazer no detrimento de... conversar. E damos mais um tempo à conversa e aos afetos, e sempre que desistimos de falar... desistimos mais um pouco da pessoa a quem prometemos amor eterno.

É tão fácil esquecermo-nos de namorar....

Um casamento pode, de facto, ser para toda a vida, mas um amor descuidado nas atitudes e nos gestos... poderá não ser para sempre.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Coisas que me chateiam #2


Há várias coisas que me chateiam. É um facto.

Há quem diga até que não preciso de muito para me chatear. Segundo facto.

Mas se há coisas que me chateiam mesmo é esta classe política de gente vaidosa sem ideais, que apenas são capazes de pensar nos seus interesses;

Chateiam-me os casos de corrupção saírem impunes; chateia-me ver políticos a mentir, que tanto depressa dizem “a” como a seguir dizem “b”;

Chateiam-me os falsos moralistas, os falsos patriotas, chateiam-me os oportunistas manientos que acabam por decidir os destinos deste país;

Chateiam-me os episódios “Dr. Relvas”, chateia-me a passividade do Presidente da República, chateiam-me pessoas que à custa de muitos lambe botas conseguem subir na vida, de vigaristas e banqueiros sem vergonha a triunfar e da impunidade de toda esta vigarice.

Chateia-me ver gente passar fome e no desemprego.

Chateia-me ver sair deste país gente lutadora.

Chateia-me o FMI e a austeridade.

Chateia-me que gente sem culpa perca os bens que ainda lhe restam: a liberdade, a felicidade e a dignidade.

Chateia-me ver lojas a fechar e empresas a falir.

Chateia-me estar chateada com o rumo de Portugal.

Chateia-me não ter perspetivas no país que amo e saber que nada posso fazer para o mudar!

 
(Sim… passo os dias chateada!)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Coisas que me chateiam #1 – Dias de Inverno agravadas com chuva (um mal nunca vem só)

O que me chateia nos dias de inverno com a agravante da chuva são os pés molhados, as possíveis constipações, o desconforto da roupa molhada e fria, o transporte do guarda-chuva (que acaba sempre por ficar esquecido nalgum lugar), os dias cinzentos e deprimentes, os casacos, a preguiça para sair da cama, o vestir imensa roupa e mesmo assim sentir frio, o pingo no nariz, os fins-de-semana passados em casa…
 
Mas para além de toda esta tragédia, o que me chateia mesmo em dias de chuva é... o cabelo.
 
Uma mulher passa não sei quanto tempo (nunca menos de 30 minutos) a lavar o cabelo com o champô de marca XPTO, a secá-lo e a alisá-lo com o ferro até ficar liso, lindo e brilhante, sai de casa, apanha com meia dúzia de pingos em cima e fica tudo estragado.

E por tudo isto... o inverno deixa-me sempre com um aspeto miserável.
 
 
 

Pequenos desabafos #3


Estes dias de chuva e frio fazem-me pensar no bom que seria estar em casa no meu sofá, lareira acesa, com uma mantinha das boas, a ler vários livros, a ver uma data de séries e filmes que tenho em atraso com todo o tipo de bolachas e chocolates à mão, fazer crepes com muita nutella e engordar cerca de 1 kg por dia.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Portugal, com os portugueses de hoje, vai ter tendência a desaparecer


2012 vai ser o ano com menos bebés de que há registo. Noutros tempos a maternidade era um passo imediato e natural, independentemente da estabilidade financeira, mas as mentalidades mudaram.

A saber:

- Temos um saldo natural negativo de 5986 (o que significa que morreram mais do que aqueles que nasceram);

- Um saldo migratório também negativo de menos 24.331 indivíduos (foram mais os que saíram do que os que entraram);

- O número de nascimentos, tal como aconteceu em 2011, não chegará aos 100.000, ficará aliás muito aquém com uma previsão de 90.000;

- Portugal foi o país da União Europeia (UE) onde a taxa bruta de natalidade mais diminuiu desde 1999;

- Em 2009 Portugal era já o segundo país da UE com a menor taxa bruta de natalidade, a seguir à Alemanha, que lidera a tabela;

- Atualmente Portugal regista desde o início do ano a terceira menor taxa de natalidade dos 27 Estados da União Europeia (UE);

- O índice de fecundidade situava-se  em 1,35 em 2011 com previsão de voltar a descer em 2012 (quando seria necessário 2,1 crianças por mulher para haver renovação de gerações);

- Portugal tem a segunda taxa de fecundidade mais baixa do MUNDO, o que na prática significa que as mulheres portuguesas estão entre as que têm menos filhos;

- O primeiro filho passou a ser aos 29,9 anos;

É um facto que já não estão asseguradas as bases para a renovação de gerações e consequentemente, este fenómeno social, vem complicar a situação já de si bastante delicada de Portugal.

Este decréscimo populacional vai afetar a produtividade e o crescimento económico. A economia, por sua vez, será afectada pela falta de trabalho e menor produtividade, enquanto a nível social, o envelhecimento da população obriga a um maior investimento no apoio à terceira idade, provando assim a evidente falência do Estado Social já que a taxa de população ativa não garante a sua sustentabilidade ( um facto já atualmente demasiado evidente!).

É óbvio que se um casal consciente não sentir um ambiente de segurança e estabilidade não irá, obviamente, avançar para uma maternidade. Felizmente que nesse sentido a sociedade mudou, as pessoas estão cada vez mais conscientes e não arriscam ter filhos sem que tenham garantias de que conseguem criá-los. Mas, num contrassenso e diga-se,  infelizmente, as perspetivas de agravamento da crise (embora não haja estudos a este nível), a forte carga fiscal que destrói qualquer intenção de criação ou alargamento familiar, juntando a isso as crescentes taxas de emigração, tornarão Portugal no país subdesenvolvido da UE.

Atualmente, e por questões tributárias (somente por isso) rende ser solteiro e divorciado (sem filhos)!

O Mal Casado


Este fim-de-semana tive oportunidade de rever o filme “O mal casado” com Ben Stiller que passou no canal Hollywood. É um filme que não me canso de ver e é inevitável não soltar umas boas gargalhadas!
 
Solteiro e à beira dos 40, Eddie (Ben Stiller) começa a estar cansado de saltar de relação em relação. Depois do convite para o casamento de uma ex-namorada, sentindo-se excluído do mundo agrupado em pares (a cena em que ele vai para a mesa dos “solteiros” diga-se, crianças, é hilariante) e incentivado pelo pai (que é uma figura daquelas!) e pelo melhor amigo, amestrado pela mulher, Eddie sente-se preparado para o romance e para o casamento. Só precisa de encontrar a mulher certa.
 
Ao impedir um suposto assalto nas ruas de São Francisco, Eddie conhece Lila e ela parece-lhe ser a mulher perfeita, ao ponto de se casar sem pensar duas vezes. Mas a caminho do México e da lua-de-mel, Eddie descobre que a sua cara-metade tem afinal hábitos estranhos e um desejo insaciável por sexo selvagem e atlético. Quando chegam ao "resort", Lila passa de uma mulher doce com quem Eddie queria viver toda a vida para um monstro com um passado sórdido. Mas, no México, Eddie descobre também alguém que parece ser a sua verdadeira alma-gémea e desenrola-se aí uma série de peripécias. No fim do filme concluiu-se… que “somethings never change”! Muito bom!
 
 

O fim do mundo está próximo

É uma constatação. Não chegava ser todos os dias bombardeada com notícias do aumento do desemprego, da subida de impostos, do corte dos subsídios, e tantos outros afins quando, sem querer, vejo 5 minutos da Casa dos Segredos e me apercebo que realmente o fim do mundo está próximo.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Um programa acertado... e bem combinado!

O que de melhor se pode fazer num Domingo? Sim!!! Passear num centro comercial com duas amigas, ver e comprar algumas indumentárias (o guarda roupas para a estação outono-inverno precisa ser renovado), comer qualquer coisa satisfatória e altamente calórica num fast-food típico, falar de tudo e de nada, rir também de tudo e de nada e por fim… voltar a comer algo altamente calórico: pastéis de Belém (temos de estar bem compostas para a viagem de regresso!). Eis o programa!
E sim (em resposta ao R. ).... sou uma rapariga muito simples e poupada.
 

Skyfall? Podia ter sido melhor? Absolutely yes!


Finalmente, ao fim de tantos dias de expetativa, fui finalmente assistir ao Skyfall e o que tenho a dizer é bom q.b. É bom porque tem Daniel Craig e ponto final. E ao contrário de todos os outros Bond, vemos neste filme um homem mais real: este Bond sangra, sofre, mostra o seu lado mais pessoal, fica com a barba por fazer e que depois de uma cena de pancadaria sangra, fica aleijado e com a camisa aberta e amarrotada (que grande chatice!). E claro, que sofre com a PDI! Sim… os seus 40 e poucos anos já lhe dão que fazer (mas nós gostamos tanto na mesma!).

Se gostei do filme? Gostei claro, mas confesso que esperava mais. Nada de grandes perseguições (tirando o dos primeiros minutos do filme), nada de grandes cenários (o filme passa-se maioritariamente em Londres) e até as Bond Girls têm um papel de pouco destaque. Uma primeira que precisava de mais apetrechos para ser Bond Girl, a segunda, porque só aparece uma dúzia de minutos.

Gosto de ver o Javier Bardem (coitadinho que aparece tão feinho no filme) que por pouco não ofuscava a interpretação do Daniel Craig.

Valeu a pena… mas ficou a sensação de faltar mais qualquer coisa. Agora é esperar por 2014!




 

P.S: Se há coisa que não gosto é que logo ao acabar do filme comecem a mandar bitates do género “que porcaria” , “ não gostei”, “que desilusão”. Opá! Ainda estou a digerir o filme e a construir a minha opinião!!

Investimento no futuro


Estou decidida! Como acontece todas as terças e sextas-feiras (um hábito religiosamente cumprido todas as semanas) vou tratar de investir no meu futuro. Fazendo um PPR? Fazendo algum fundo de investimento? Uns seguros? Alguns investimentos? Poupar 300€ todos os meses? Deixar de comprar futilidades? Não. Jogar no euromilhões. São 119.000.000€ em jogo.

Sim… cento e dezanove milhõõõõõõeeeesss de euros (está bem, concordo quando me dizem que bastava um milhão, mas opá, mesmo a pedir somos probres??!?). Discordo abertamente do ditado que diz que o dinheiro não traz felicidade. Olhem para o Cristiano Ronaldo! Tão feinho que era coitadinho e vejam naquilo que se tornou (e naquilo que os que estão à volta dele se tornaram).

Assim, duas vezes por semana, eu e os mais 3,8 milhões de portugueses debatemo-nos com a esperança (de reduzíssima probabilidade) e a ilusão de ganhar uma soma de dinheiro tal, que não conseguimos quantificar fisicamente nem tão pouco ter consciência do seu real valor.

Este é o sonho!? Sim… as coisas que gostaríamos de ter são aquelas sobre as quais nós alimentamos a ilusão de que nos trariam a felicidade.

Como me dizia ontem o R. a propósito da casa dos nossos sonhos “ Sim… tens terreno para isso, não tens é dinheiro. Temos de jogar em força no euromilhões de amanhã”. Lá está a ilusão! A ilusão que com o euromilhões poderiamos viver a vida que ambicionamos e sonhamos! Como o dinheiro poderia tornar a minha vida bem mais fácil!

Ai Brasil, Tailândia, Caraíbas e afins! Ai vida boa!