quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Já que falamos em idade, toca a falar da adolescência!

Já que falamos em idade… lembro-me que quando era adolescente (e não existiam nem telemóveis nem facebook)...
 
...ficava triste (para morrer mesmo!) quando chegava o fim-de-semana ou as férias porque significava vários dias sem ver o tal rapaz da minha escola porque quem detinha uma pseudo-paixão – o DRAMA, A TRAGÉDIA!
 
...ficava doida quando recebia algum olhar, comentário ou um simples sorriso do rapaz em questão (“Ai ele hoje sorriu para mim. Ele tocou-me no braço. Ele a seguir ao Olá perguntou se estava tudo bem. Ele nunca pergunta se está tudo bem à outra fulana e a mim perguntou. Isto significa que se importa. Melhor: significa que me ama. Vamos ter bebés tão lindos” – sim a mente facilmente caminhava a passos largos para os contos de fadas);
 
...tentava convencer as minhas amigas a irem para o café ou para a parte do pátio onde eu sabia que ele estava;
 
… tentava convencer alguma outra amiga a dar passeios (com o pormenor do braço dado) pelo liceu só para vislumbrar o dito cujo;
 
Mas isso era só quando eu era adolescente, altura em se vivem as emoções à flor da pele de forma…. Parva! No ensino secundário a parvoíce não acalmou, tomou foi outra forma, para isso muito contribuiu a emancipação do telemóvel (e dos fantásticos toques!). Mas sobre isto, falarei mais tarde.
 
Chega de parvoíces por hoje.
 
 
 

3 comentários:

  1. Era o amor na sua simples forma de o ser.
    Hoje parece-nos parvoice, mas tenta lembrar-t: as preocupações que tinhas na altura em relação a quem gostavas eram tão menores do que as que consegues ter hoje, não? se calhar só a mim isto faz sentido. Mas quando se era jovem, visto agora dos 30 anos, era tudo tão simples!

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  2. Não só a ti te faz sentido. A mim também o faz... e cada vez mais. As preocupações, os dramas, os amores não correspndidos na sua forma mais natural... e inocente.
    Hoje, visto como tu, do alto dos nossos 30 anos, rimo-nos e achamos piada daquilo que apelidavamos de problemas. Mas foram essas parvoíces (os tais pseudo-problemas da altura) que nos tornaram naquilo que hoje somos.

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  3. Rimo-nos porque agora nos preocupamos de outra forma e com outras coisas. E daqui para muitos ano acredito que nos vamos rir do que nos preocupa agora. Acho que é mesmo como dizem: não te preocupes, não há razão para isso.
    As preocupações só nos fazem nascer cabelos brancos e não nos fazem melhores.

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