sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Terapia de.... compras


Nem mais! COMPRAS!! Sim! Nada melhor que uma sessão de compras para levantar o baixo astral de qualquer mulher (e de alguns homens diga-se de passagem). E hoje é o dia!
 
De facto, as compras são uma excelente terapia e acaba por ser bem melhor do que passar meia vida entre psicoterapeutas e antidepressivos (o que pode ser útil em situações limite assumo) e que, na minha humilde opinião, não vai encher-nos tanto o ego quanto aquele vestidinho ou aqueles sapatinhos novos da coleção primavera/verão.
 
Numa simples ida às compras encontrámos a expressão ideal para justificar o dinheiro que usamos em materiais de uso pessoal. Não passamos uma estação muito mais feliz quando combinamos aquele casaco com as botas do último grito da moda? Não valerá por isso muito mais esse investimento do que uma consulta de psicologia semanal, durante no mínimo um ano? E pior cenário ainda, ir a esse consultório sem nenhum trapinho de jeito quando o médico é até um tipo giro! Não. As consultas não iriam surtir efeito.
 
Depois das compras e seguindo a mesma "terapia", temos o Cabeleireiro, SPA ou uma simples manicure, que pode operar mais maravilhas numa hora ou duas, do que uma caixa de ansiolíticos demoraria mais de um mês a fazer efeito...e pelo mesmo preço.
 
 

 
 
A próxima vez que vos acusarem de gastar dinheiro, de serem fúteis, não se esqueçam de responder: “não, fui cuidar do meu investimento em autoestima".
 

Os tipos de adultos de hoje

Ninguém poderá negar que o ser adulto de hoje está completamente desajustado ao ser adulto do tempo dos nossos pais. Em boa verdade, passamos a partir dos 18 anos a ser adultos perante a lei, mas o que acontece na realidade foge muito desse patamar de idade.
 
Quando passaremos nós a ser adultos? Que acontecimento da nossa vida fica associado à maioridade? Será o modelo tradicional de entrar para o mundo do trabalho, casar e ter filhos? Não. As regras mudaram, assim como os hábitos, as mentalidades e os relacionamentos.
 
Estamos atualmente perante um novo adulto, um modelo que se massifica: o novo adulto é aquele que se move na mudança e na incerteza, que vive cheio de dilemas, que se questiona e, voluntariamente ou não, se reinventa constantemente. O novo adulto mantém características da adolescência, mas consegue, simultaneamente, conjugá-las com outras, próprias do adulto tradicional.
 
Na verdade, não somos, nem seremos, os adultos que os nossos pais foram com 20, 30 ou 40 anos.
 
Segundo um estudo sociológico muito interessante que pude ler (www.seradulto.com) existem 3 tipos de adultos (tão verdade!!!):
 
O adulto padrão:
- Tem entre 45 e 54 anos de idade;
- É casado;
- A maior parte vive num mundo rural;
- Tem um baixo nível de ensino;
- Tem uma profissão pouco qualificada.
 
O adulto híbrido:
-Tem entre 25 e 44 anos;
- A maior parte vive na cidade;
-Tem um relacionamento estável;
-Tem escolaridade até ao terceiro ciclo do ensino básico ou ensino secundário;
-Tem uma profissão de qualificação intermédia.
 
O adulto inacabado:
- Tem entre 25 e 44 anos;
- Vive na cidade ( com especial enfoque nas grandes cidades);
- Vive em união de facto, é divorciado ou solteiro;
- Tem o ensino secundário ou uma licenciatura;
- Tem uma profissão liberal.
 
 
O adulto inacabado é o que eu chamo adulto "imparável". Vá.... vamos falar de adultos HOMENS! Este adulto é o típico homem que não se associa à idade que tem. São uma espécie de metamorfose permanente. Para eles, a vida é como uma linha sem pressões cronológicas. Facilmente mudam de parceira, podem ter filhos, embora mais tarde que os dois primeiros tipos de adultos. É o adulto das novas profissões e dos novos modelos conjugais, que só faz projetos a curto ou médio prazo. Dá valor ao convívio com os amigos, aos cuidados de saúde e à imagem. Acima de tudo, é um adulto que preza e se gaba da sua independência.
 
Nem mais!
 
Mais alguém (como eu) conhece este tipo de adultos inacabados??
 
 
Vá, eu sei que não nos devemos fiar nas aparências e muito menos em imagens, mas....
 
 
que tipo de adulto será este?

 
e este?
 
 
BINGO!
 
 

 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Tudo aquilo que te deveria dizer...

Se há algo que repudio é a ingratidão. E mesmo assim… sou tão ingrata! Ingrata por não te dar o devido valor.
Ingrata por já te ter feito chorar com os meus dilemas existenciais.
Ingrata que mesmo depois de um dia de trabalho extenuante para ti e de cuidares da nossa filha continuo a exigir mais de ti.
 
Ingrata por não aceitar os teus mimos e o teu carinho.
 
Ingrata por, por vezes, te tratar tão friamente.
 
Ingrata por não falar contigo as vezes que deveria falar e desabafar quando necessito de o fazer….
 
Porque tu… estás sempre lá. E mesmo apesar desta minha ingratidão toda, AMO-TE como sempre te amei.
 
 
 

Existe uma linha que separa o físico do sentimental?

Cada vez me apercebo mais sobre a dificuldade de se rotular uma situação, em assumir: “É a minha namorada”. Sinais dos tempos e da facilidade com que as pessoas interagem e se envolvem.
 
Até há bem pouco tempo, o estado civil e as relações passavam por: amigos, solteiros, namorados, casados, divorciados e viúvos. Nada mais e ponto final. Agora, para além desses, temos "a andar", "amigos coloridos", "curtimos uma vez", "vamos ver no que dá" ou "é complicado".

Não quero com isto dizer que seja pior, muito pelo contrário, é sinal dos tempos onde é dada liberdade e autonomia tanto a homens como a mulheres. Cada um é dono de si e faz o que bem entender da sua vida. No entanto assumo que não me revejo neste modelo pós-moderno, em dar o corpo sem dar o resto, sem haver envolvimento sentimental, pois só assim consigo conceber uma relação entre duas pessoas. O envolvimento com a outra pessoa tem de ter significado, para haver amor, tem que existir amor e/ou paixão, tão simples quanto isso.

Depois há aquela parte em que não acredito que haja relações assim tão frias, tão descartáveis em que não se criem expetativas, em que não haja um momento sequer que não exigimos nada em troca do outro.


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Libertar a Isabel dos Santos que há em nós!... Ou não!

De acordo com a revista Forbes (aquela revista onde ansiamos que um dia o nosso nome conste - assim sejamos premiados com alguns jackpot´s do Euromilhões, Lotaria do Natal e afins) elegeu Isabel dos Santos como a primeira bilionária do continente africano. Com uma fortuna acima da fasquia de mil milhões de dólares, a filha mais velha do Presidente Angolano é licenciada em gestão de empresas e engenharia elétrica e casada com o filho do Presidente da vizinha República Democrática do Congo (ui que coincidência!).

Incrível como num cenário tão adverso como Angola se consegue construir uma fortuna deste calibre. Como exemplo: uma mortalidade infantil de 260 em cada mil nados vivos, uma esperança média de vida que se situa nos 37,92 anos e tantos outros fenómenos sociais e demográficos que muito transmitem acerca do estado de desenvolvimento deste país.

Com 25 anos abre o seu primeiro negócio, um restaurante em Luanda e hoje, aos 40, com as ações de empresas cotadas em Portugal, caso do BPI e da ZON, juntamente com ativos em Angola tornam-na na mulher mais rica do continente africano e não só.

Confesso até que poderá ter o seu próprio mérito. Trata-se de uma empresária robusta. E não é a única. Angola tem centenas de outros empresários super-ricos. O país vive atualmente num 'boom' de reconstrução depois de 40 anos de guerra. Mas Roma e Pavia não se fizeram num dia….

Quero na minha santa inocência libertar a Isabel dos Santos que há em mim (a de empreendedora) e conseguir também que aos 40 anos o meu nome conste nessa bendita lista. Penso que as cartas estão lançadas e o cenário não poderia ser o melhor: Portugal vive num cenário também ele adverso e com 27 anos (com 2 anos de atraso assumo) abri o meu primeiro micro micro micro negócio.
 
Qual é o próximo passo Isabel?
 
 
 
 
P.S: Estou disponível para qualquer proposta de emprego que a Isabel, o seu pai ou qualquer capitalista Angolano me tenha para oferecer.